O ACTO CLÍNICO-O ACTO MÉDICO
Clínica- do grego Kliniké(tékhne) «cuidados do MÉDICO para com o doente».
A beleza deste comportamento.
A profundidade deste agir.
O encanto desta acção.
Um acto que é único.
ASSIM:NECESSITA DE TEMPO-REQUER PACIENCIA-EXIGE FORÇA DE VONTADE.
É gratificante.Ajuda o outro.Cria empatia.Consola,alivia e cura.
O CONSOLAR SEMPRE-O ALIVIAR MUITAS VEZES- O CURAR ALGUMAS VEZES.-Eís a tríade que integra esta atitude.
Entre os dois seres-o forte e o frágil-ambos humanos-porém entes de corpo e mente,entreajudando-se.
Eies o cenário de um profissional,que possui a licença para tratar do mal que lhe manifesta quem confia no MEDICO.
Assim se estabelece um frente a frente que se realiza através de gestos e sons.
É ao clínico que cabe saber comunicar com o paciente pra que este se sinta bem transmitindo-lhe o que sente ,quem é e o que pretende.
Está realizado o tempo e está criado o espaço que presidirao ao acto mais que nobre que conheço.
Saibamos, como pessoas da saúde e da doença,projectar nos pacientes a imagem do ser e estar humanos,em consonancia com os valores morais e éticos desta notabilíssima área de recursos que é a MEDICINA.
«É ao clínico que cabe saber comunicar com o paciente para que este se sinta bem transmitindo-lhe o que sente ,quem é e o que pretende.» - assim devia ser.E neste parágrafo destaco: a)«é ao clínico que cabe saber comunicar com o paciente» e b)«(...)quem é (...). "O que sente" e "o que pretende" existem. O "saber comunicar" não acontece e o "quem é" idem, graças aos outros "valores" mais altos que se levantam. O mundo já não é o que era: salas de espera de centors de saúde, hospitais, públicos e privados, consultórios e clínicas "abarrotados" de pacientes a que há que dar saída, compõem o "ramalhete" para essa impossibilidade. Salvam-se os "João Semanas", um espécime em vias de extinção, que ainda vão existindo - não há regra sem excepção, graças a Deus!
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