segunda-feira, 11 de julho de 2011

O HUMOR

Humor-capacidade para apreciar o que é divertido ou cómico(dicionário da língua portuguesa-Porto editora)
 O povo português o que tem a mais no afecto tem de menos no humor;o que não está bem.
Porque o humor equilibrado é fonte de tamanhas atitudes perenes.
E repare-se na actual conjuntura=a "crise".
Bem humorado o indivíduo ri,chora,alegra-se,entristece-se,dá piropos,mostra boa cara,ajuda e auxilia-se.
Assim a Pessoa entende-se e entranha-se,pois esta vida é efémera.
O que sucede é que não cultivando o comportamento do estar bem consigo e com o outro,é impossível vivenciar bem a existência.
E do que necessitamos não é de reagir,mas sim de prevenir.
O humor presta-se a todos,sempre e em qualquer lugar.
E note-se que se a (minha)auto-estima enfraquece,surge a doença e lá se vaio que eu quero que não desapareça:é a relação humana em deterioração.
Tudo podeá perder-se sem qualquer proveito.
E acima de tudo não suponhamos que a recuperação aparece facilmente;o problema é que tantas vezes soçobramos desnecessáriamente.
Somos seres racionais e vivemos em permanente competição,pois quando extremamos vamos ao fundo.
Não há apelo nem agravo.
Cabe despertar para a prevenção e para a promoção,porquanto o seguro é bom companheiro.
A razão e o coração são dois valores que devemos estimar para sempre ,por isso criemos uma cultura de valores onde caibam em equilíbrio    estas duas realidades integradoras da natureza humana.
O motivo, o porquê,é simples:cada um defina a sua estratégia e a sua táctica,renovando-as permanentemente:é a beleza do ser e o encanto do estar.
Encontremos espaço para o bom HUMOR o qual nos compensará individual e colectivamente.
Ao longo do nosso desenvolvimento atravessamos diversas fases e todas são diferentes.
Porém a da infância é a mais bela porque o Ser que disputa o território sabe como o Humor o ajuda e usa-o a seu inteiro contento,dê por onde der,venha quem vier.
E logo se analisará o resultado.
Naturalmente a tactear ,mas decidido.E normalmente vence,tantas vezes com batota,o que deve ser avaliado pelo contexto.
E ao adulto pertence,penso eu,estar atento e perceber o que o infante quer e faz.
Ambos ganham.
BELO.

Ah,sempre que me lembro dessa noite
De pálido silêncio e lua nova
Em que eu,abstracto e mudo,devagar,
Como um fantasma,à beira de uma cova,
E tu surgiste,enfim,da bela sombra,
Tão luminosa e branda,e me falaste,
E a minha vida triste apaixonaste,
Eu me transformo em clara madrugada,
Para doirar teu rosto!-e em doce lágrima
Que saiba comungar,extasiada,
Essa encantada flor da tua imagem...
                              Marânus e o bruxo
(Teixeira de Pascoaes)

Sem comentários:

Enviar um comentário